De acordo com a Defesa Civil municipal, entre a tarde de quarta-feira (6) e a tarde de quinta-feira (7), o solo afundou a uma taxa de 0,23 centímetro por hora, movimentando-se verticalmente 5,7 cm. Isso resultou em um afundamento total de 2,06 m no final da tarde de ontem.
O risco de colapso da Mina 18 persiste, com o solo continuando a afundar, conforme indicado por análises sísmicas do terreno. Por precaução, a recomendação é que a população não transite na área desocupada e permaneça atenta às atualizações da Defesa Civil.
Em resposta, a Braskem assegura que a movimentação do solo ocorre em um trecho da área 100% desocupada desde abril de 2020, que permanece em constante monitoramento. A empresa também destaca que cerca de 40 mil moradores de áreas identificadas como de risco já foram realocados desde 2019, quando a extração de sal-gema foi interrompida. Os últimos 23 imóveis ocupados foram desocupados na semana passada.
A Braskem reafirma o compromisso de garantir a integridade dos moradores de Maceió, enfatizando que a segurança das pessoas permanece como prioridade. Diversas ações foram listadas pela empresa, incluindo a paralisação definitiva da extração de sal na região, em maio de 2019.
Além disso, o Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA-AL) autuou a Braskem em mais de R$ 72 milhões por omissão de informações, danos ambientais e pelo risco de colapso e desabamento da Mina 18. Esta foi a 20ª multa aplicada à empresa pelo instituto.
A situação da Mina 18 da Braskem continua sendo acompanhada de perto pelas autoridades e pela população. A preocupação com a segurança e o impacto ambiental decorrente do afundamento do solo permanece em destaque, reforçando a necessidade de medidas eficazes para lidar com a situação.