No domingo (3), a Venezuela aprovou em referendo a anexação do território de Essequibo e o presidente venezuelano já determinou a criação de um estado na área disputada, que está no território da Guiana. Além disso, o assunto entrou na pauta do Conselho de Segurança das Nações Unidas, e o governo dos Estados Unidos anunciou a realização de exercícios militares aéreos conjuntos com militares da Guiana, aumentando a tensão na região.
Durante a conversa com Maduro, o presidente Lula fez um chamado ao diálogo e sugeriu que o presidente de turno da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), Ralph Gonsalves, primeiro-ministro de São Vicente e Granadinas, faça uma mediação sobre o assunto entre as duas partes envolvidas. Lula reiterou que o Brasil está à disposição para apoiar e acompanhar essas iniciativas e pediu que não haja ações unilaterais que piorem a situação.
A situação em Essequibo é uma questão delicada que tem gerado preocupação entre os países da América do Sul, especialmente após a decisão da Venezuela de anexar o território em um referendo. A criação de um estado na área disputada e os exercícios militares conjuntos dos Estados Unidos com a Guiana também contribuíram para aumentar a tensão na região.
Diante desse cenário, o presidente Lula busca o diálogo e a mediação de outros líderes da região para encontrar uma solução pacífica para o conflito. Sua atuação tem sido no sentido de evitar ações unilaterais que possam piorar a situação e buscar uma saída negociada para o impasse. Temos observado uma preocupação crescente com a situação em Essequibo, e espera-se que os esforços diplomáticos promovidos pelo presidente Lula e outros líderes da América Latina possam contribuir para a resolução do problema.
