Orquestra de Câmara do Pantanal se apresenta com Orquestra Sinfônica Brasileira no Parque Madureira, no RJ, celebrando parceria musical com jovens do Programa Vale Música

A Orquestra de Câmara do Pantanal se apresentou em um concerto gratuito neste domingo (10), às 17h, acompanhada pela renomada Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB), no Parque Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro. Doze jovens talentosos do Programa Vale Música de Corumbá, parte do Instituto Moinho Cultural Sul-Americano, participaram do concerto ao lado de estudantes de música de Belém e Serra (ES).

A programação envolveu um repertório diversificado, incluindo composições de Bizet, Puccini, Villa-Lobos, entre outros, com a participação especial da soprano Gabriella Pace. A regência ficou a cargo do maestro Renan Cardoso.

O concerto marcou o encerramento das atividades desenvolvidas ao longo do ano entre a OSB e os jovens do Programa Vale Música, que incluíram aulas e ações didáticas e artísticas. A diretora e fundadora do Instituto Moinho Cultural, Márcia Rolón, destacou a importância da parceria com a OSB e a participação ativa dos jovens nos projetos de música do instituto.

Além disso, os jovens musicistas tiveram a oportunidade de se apresentar profissionalmente na Expo 2020, realizada em outubro de 2021, em Dubai, nos Emirados Árabes. Alguns dos alunos já são profissionais, monitores ou professores do Moinho Cultural, o que demonstra o impacto positivo do programa na formação e carreira desses talentosos músicos.

O Instituto Moinho Cultural, que celebra 20 anos em 2024, já sistematizou uma metodologia própria de trabalho na fronteira com a Bolívia, promovendo uma cultura de paz por meio da música, dança, tecnologia e cultura literária. O instituto possui dois grandes núcleos artísticos – a Companhia de Dança do Pantanal e a Orquestra de Câmara do Pantanal – e atende mais de 450 participantes fronteiriços.

O concerto deste domingo e as atividades ao longo do ano fazem parte do programa Conexões Musicais, da Fundação OSB, que visa valorizar a cultura local, promover a transformação social em áreas vulneráveis e aproximar o público jovem da música de concerto. A iniciativa já chegou a 30 municípios e impactou mais de 5,5 mil alunos.

O Instituto Moinho Cultural, inicialmente com 180 alunos em corpos artísticos de música e dança, já beneficiou mais de 100 mil pessoas, direta e indiretamente. A visão de Márcia Rolón é continuar a disseminar a cultura de paz e a importância da música na formação e transformação social, expandindo sua metodologia para outros locais e promovendo a inclusão e o desenvolvimento por meio da arte.

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