A movimentação do solo está sendo acompanhada superficialmente por meio do equipamento DGPS, que é interligado via satélite e transmite em tempo real para a Defesa Civil a movimentação do solo a cada 10 segundos. No entanto, o sinal do DGPS que estava sobre a mina 18 foi perdido devido ao episódio do colapso. Mesmo com a perda do equipamento, a Defesa Civil segue monitorando a região, registrando uma movimentação considerada dentro do esperado.
De acordo com o coordenador, a metodologia científica aplicada nesse processo requer tempo, pois é a natureza reagindo a uma agressão sofrida. Portanto, o monitoramento continuará em andamento para avaliar a evolução da situação. Além disso, o Instituto do Meio Ambiente (IMA) irá realizar um diagnóstico ambiental e análise dos impactos ambientais, incluindo levantamento dos prejuízos causados pelo colapso, especialmente na Lagoa Mundaú.
O incidente levantou preocupações e alertou as autoridades sobre a necessidade de um monitoramento mais eficiente e contínuo de áreas de mineração, visando prevenir futuros desastres e garantir a segurança da população e do meio ambiente. As comunidades afetadas também aguardam por medidas de realocação e suporte diante dos danos causados.
O colapso da mina 18 traz à tona a importância da gestão e fiscalização adequada de atividades mineradoras, ressaltando a necessidade de investimentos em tecnologias que possam garantir uma abordagem preventiva e um acompanhamento mais efetivo das áreas de risco. A população aguarda por respostas claras e ações concretas por parte das autoridades, visando garantir a segurança e preservação do meio ambiente em longo prazo.