A retomada do monitoramento com a tecnologia apropriada será fundamental para determinar se o solo continua em movimento e para avaliar a dimensão do desastre. Nos próximos dias, com os estudos pertinentes, será possível atestar se o evento se tratou de um rompimento parcial, restrito ao trecho da Lagoa Mundaú, ou se foi um colapso mais abrangente.
Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, Abelardo Nobre, as equipes técnicas estão estudando a forma mais viável de continuar monitorando a mina que se rompeu e conseguir traduzir a situação em detalhes. Ele ressalta que o rompimento não foi precedido e nem sucedido por abalos sísmicos.
Apesar de ter perdido o equipamento DGPS da mina 18, que é usado na rede de monitoramento em torno dos poços de sal-gema e nas áreas de desocupação dos bairros, a Defesa Civil informa que os demais equipamentos instalados nas demais perfurações estão funcionando normalmente. Até o momento, não houve indicação de movimentações atípicas que sugiram dolinamento, que é a depressão circular resultante de erosão subterrânea.
Abelardo Nobre reforça que a região afetada pelo rompimento e as áreas no entorno dos poços de sal continuam sendo monitoradas 24 horas por dia. Ele destaca que o evento se concentrou na mina 18 e não houve vítimas, já que a área estava desocupada. Além disso, o monitoramento não indica comprometimento de minas próximas.
A Defesa Civil de Maceió está empenhada em restabelecer o monitoramento da área afetada pelo rompimento da mina 18, a fim de acompanhar a evolução da situação e garantir a segurança da população. A população pode obter mais informações sobre o trabalho da Defesa Civil por meio do site oficial do órgão.