Os concertos serão realizados em três palcos, todos localizados na região central do Rio. Na Sala Cecilia Meireles serão apresentados os concertos orquestrais; no Teatro Dulcina, os de música de câmara; e, na Sala Funarte Sidney Miller, os de música eletroacústica e acusmática. Os ingressos têm preços populares de R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada).
A diretora de Música da Funarte, Eulicia Esteve, afirmou que o objetivo da bienal é popularizar os concertos para ampliar a acessibilidade e atrair novos públicos. Segundo ela, a Escola de Música da UFRJ foi encarregada de reunir os intérpretes que participarão dos concertos. Resultado de uma iniciativa social e educacional das prefeituras, participarão da bienal a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa e a Orquestra de Cordas de Volta Redonda, compostas por alunos formados pela rede pública de ensino.
A programação completa do evento está disponível no site da Funarte. Entre os compositores que serão homenageados na 25ª Bienal de Música Brasileira Contemporânea está Edino Krieger, falecido no ano passado e criador do projeto original que deu origem ao evento, em 1968.
Com 25 edições, a bienal se mantém como uma importante vitrine para a música contemporânea brasileira, oferecendo a oportunidade para compositores e intérpretes apresentarem seus talentos e obras ao público. A diversidade de estilos, influências e abordagens é uma característica marcante do evento, que se destaca pela qualidade e originalidade das performances e composições apresentadas. Este ano, apesar das limitações impostas pela pandemia, a Funarte reafirma seu compromisso com a música brasileira contemporânea, oferecendo um evento marcante e acessível para todos os amantes da arte musical.