Durante seu pronunciamento, Malta criticou o fato de o Brasil não classificar o Hamas como grupo terrorista, afirmando que o país trata os terroristas com muito benevolência. Ele citou o caso de Cesare Battisti, acusado de terrorismo na Itália, que recebeu apoio da esquerda brasileira e foi defendido pelo ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso. Battisti admitiu sua participação no assassinato de quatro pessoas em 1970, mas mesmo assim foi tratado como um “homem de bem” pela esquerda brasileira.
Para Malta, o contraste de tratamento dado a Battisti, considerado um criminoso pela justiça italiana, e a aqueles que são chamados de terroristas pela mídia e por parte da população brasileira, é um reflexo da distorção de valores e da inversão de papéis que ocorre no país.
O senador também fez críticas à postura do governo brasileiro em relação ao Hamas, afirmando que o grupo é respeitado e contemplado pelo governo, enquanto os verdadeiros terroristas recebem tratamento privilegiado. Malta questionou o uso de termos como “movimento de resistência” para descrever ações de grupos terroristas, enfatizando a necessidade de um posicionamento mais firme por parte das autoridades brasileiras.
A presença de Malta nesta sessão de debates demonstra a importância do tema e a persistência do senador em levantar questões sensíveis que impactam o cenário geopolítico e a segurança internacional. Sua atuação no sentido de conscientizar e mobilizar os colegas senadores e a sociedade em geral é fundamental para garantir que questões como essa sejam tratadas com a seriedade que merecem.