Com sabatinas marcadas no Senado, indicados de Lula para o STF e PGR respondem questionamentos de senadores da oposição.

Hoje, no Senado, teve início a sessão das sabatinas conjuntas dos indicados ao Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, e à Procuradoria Geral da República (PGR), Paulo Gonet. A sessão começou por volta das 9h40 e foi marcada por questionamentos dos senadores, especialmente da oposição, em relação ao formato escolhido para as sabatinas. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, rebateu as críticas, afirmando que o regimento do Senado não indica o formato das sabatinas.

Durante a sessão, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre, rejeitou a questão de ordem apresentada por Alessandro Vieira, que pedia a separação das sabatinas. Alcolumbre argumentou que o regimento da Comissão e do Senado Federal não exige a individualização das reuniões de sabatinas de autoridades, e defendeu que haverá tempo suficiente para todos os senadores participarem.

Diante dos questionamentos, Alcolumbre mudou o rito da sabatina, decidindo por individualizar as perguntas em vez de blocos de perguntas de três senadores. O presidente da CCJ justificou sua decisão afirmando que o senador que estiver decidido a sabatinar o indicado para o cargo do Supremo terá 10 minutos para perguntar, enquanto o senador que quiser questionar a PGR terá o mesmo tempo para fazer suas perguntas.

Os indicados ao STF e à PGR, Flávio Dino e Paulo Gonet, respectivamente, tiveram suas carreiras destacadas durante a discussão. Flávio Dino é formado em direito, foi juiz federal por 12 anos e atualmente ocupa o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. Enquanto isso, Paulo Gonet é subprocurador-geral da República e atual vice-procurador-geral Eleitoral, com 37 anos de carreira no Ministério Público.

O Senado analisa as indicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro do STF e para procurador-geral da PGR. Flávio Dino é indicado para a vaga deixada pela ministra Rosa Weber, enquanto Paulo Gonet ocupará o cargo que era de Augusto Aras. A vice-procuradora Elizeta Ramos assumiu interinamente o comando da PGR após o término do mandato de Aras, e Paulo Gonet, caso aprovado, assumirá a posição de forma definitiva.

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