Durante a sessão, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre, rejeitou a questão de ordem apresentada por Alessandro Vieira, que pedia a separação das sabatinas. Alcolumbre argumentou que o regimento da Comissão e do Senado Federal não exige a individualização das reuniões de sabatinas de autoridades, e defendeu que haverá tempo suficiente para todos os senadores participarem.
Diante dos questionamentos, Alcolumbre mudou o rito da sabatina, decidindo por individualizar as perguntas em vez de blocos de perguntas de três senadores. O presidente da CCJ justificou sua decisão afirmando que o senador que estiver decidido a sabatinar o indicado para o cargo do Supremo terá 10 minutos para perguntar, enquanto o senador que quiser questionar a PGR terá o mesmo tempo para fazer suas perguntas.
Os indicados ao STF e à PGR, Flávio Dino e Paulo Gonet, respectivamente, tiveram suas carreiras destacadas durante a discussão. Flávio Dino é formado em direito, foi juiz federal por 12 anos e atualmente ocupa o cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública. Enquanto isso, Paulo Gonet é subprocurador-geral da República e atual vice-procurador-geral Eleitoral, com 37 anos de carreira no Ministério Público.
O Senado analisa as indicações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro do STF e para procurador-geral da PGR. Flávio Dino é indicado para a vaga deixada pela ministra Rosa Weber, enquanto Paulo Gonet ocupará o cargo que era de Augusto Aras. A vice-procuradora Elizeta Ramos assumiu interinamente o comando da PGR após o término do mandato de Aras, e Paulo Gonet, caso aprovado, assumirá a posição de forma definitiva.