A principal argumentação dos defensores da liberação da Ferrogrão gira em torno dos benefícios econômicos que a nova rota traria para o transporte de grãos. De acordo com eles, a ferrovia teria o potencial de reduzir as distâncias e os custos de frete para a exportação de soja, milho e algodão em até 40%. Como resultado, a expectativa é de uma significativa redução nos preços destes produtos, o que poderia impulsionar ainda mais a produção agrícola no país.
A suspensão do projeto pela Justiça gerou controvérsias e levantou questionamentos sobre o impacto que isso poderia ter na economia brasileira, sobretudo no setor do agronegócio, que é crucial para a balança comercial do país. A audiência pública no Pará foi um reflexo do intenso debate e das preocupações que rondam a questão da Ferrogrão, evidenciando a importância e o alcance do projeto para o desenvolvimento regional e nacional.
A discussão sobre a Ferrogrão está longe de chegar a um consenso, pois além das questões econômicas, o projeto também envolve questões ambientais e sociais, que são objeto de divergências entre diferentes setores da sociedade. A audiência pública no Pará foi um momento oportuno para ampliar o debate e ouvir as diferentes perspectivas sobre a questão, evidenciando a complexidade e a relevância do tema para o país. É possível que nos próximos meses a Ferrogrão continue a ser pauta de discussões em diversas esferas, até que se chegue a um desfecho sobre o futuro do projeto.
