Segundo o texto aprovado, a política tem como objetivos o estímulo à produção de estudos e pesquisas sobre o diagnóstico e tratamento da depressão pós-parto, a disseminação de informações sobre o tema nos veículos de informação, a promoção de capacitação contínua no Sistema Único de Saúde, a garantia de acesso à atenção psicossocial para as mulheres com a enfermidade e seus familiares próximos, e o desenvolvimento e aprimoramento de métodos de coleta e análise de dados sobre a depressão pós-parto.
Além disso, a proposta prevê a realização de uma Campanha Nacional de Conscientização sobre a Depressão Pós-Parto, a ser realizada anualmente no mês de maio, com o intuito de instruir as mães e seus familiares sobre os sinais e sintomas da doença, e sensibilizar a população quanto aos fatores de risco e a gravidade da depressão pós-parto.
Aprovada em caráter conclusivo, a proposta agora poderá seguir para o Senado, a menos que haja recurso para votação pelo Plenário. Esta é uma notícia potencialmente positiva para milhares de mulheres que sofrem com a depressão pós-parto, uma condição que pode ter um impacto significativo na saúde mental e no bem-estar das mães.
A relatora, deputada Laura Carneiro, destacou a importância da aprovação do projeto e ressaltou a relevância de políticas específicas para lidar com a depressão pós-parto. Com a implementação dessa política, espera-se que mais mulheres tenham acesso a diagnóstico precoce, tratamento eficaz e apoio psicossocial, contribuindo para a melhoria da saúde materna e, consequentemente, para o bem-estar das famílias como um todo.
Agora, a expectativa é de que o Senado também reconheça a importância dessa proposta e dê continuidade ao processo de implementação da Política Nacional de Diagnóstico e Tratamento da Depressão Pós-Parto, contribuindo para a promoção da saúde e o cuidado com as mulheres em um momento tão sensível de suas vidas.