O rompimento da barragem de Fundão, em 2015, devastou a cidade mineira de Mariana, deixando 19 mortos e causando um impacto econômico, social e ambiental que persiste até hoje. Após o fracasso das reparações conduzidas pela Fundação Renova, representante da mineradora Samarco, a repactuação dos acordos é mediada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) desde 2021.
Recentemente, a comissão aprovou o relatório do deputado Helder Salomão, que contém recomendações de ajustes nos acordos de reparação do crime socioambiental de Mariana. Entre esses ajustes estão a participação ativa dos atingidos na repactuação e a aplicação dos recursos exclusivamente nos municípios atingidos.
A relevância desse tema foi evidenciada pelo deputado Rogério Correia, que lamentou a tragédia e pediu a audiência para discutir a situação. O desastre de Mariana é considerado o maior desastre ambiental do Brasil, e a busca por soluções justas e eficazes para as comunidades atingidas continua sendo uma prioridade para os órgãos governamentais e a sociedade como um todo.
Ainda há muito a ser feito para reparar os danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, e a atenção para esse assunto é fundamental para garantir a efetiva recuperação das áreas afetadas e a justa compensação para as vítimas. A comissão criada pela Câmara dos Deputados desempenha um papel crucial nesse processo, ao buscar fiscalizar e garantir que as negociações e acordos em andamento atendam às necessidades das comunidades atingidas.
As discussões em torno da repactuação do acordo de Mariana ainda estão em andamento, e a atenção da sociedade e das autoridades permanece fundamental para garantir que as vítimas recebam a assistência e a justiça que merecem. A tragédia de Mariana não pode ser esquecida e as comunidades atingidas continuam a lutar por justiça e reparação.