Durante o treinamento, os profissionais foram instruídos a evitar que a população acometida por diabetes desenvolva o pé diabético, bem como a tratar adequadamente aqueles que já sofrem com o problema, para evitar a amputação do pé.
Conforme a supervisora de Condições Específicas da Sesau, Gláucia Torres, o pé diabético acomete pacientes com diabetes e que sofrem alterações em decorrência da dificuldade de circulação sanguínea. “Desse modo, surgem ferimentos que não cicatrizam, infeccionam e, se não tratados adequadamente, podem levar à amputação de um ou mais dedos e, inclusive, de todo o pé”, salientou.
Para o médico de Palmeira dos Índios, José Cícero da Silva, a capacitação foi muito relevante, porque apontou estratégias tanto para a prevenção do pé diabético, quanto para o tratamento eficaz do problema já instalado. “Esse é um problema de saúde corriqueiro, principalmente porque temos muitas pessoas que são diabéticas e não adotam as medidas de controle adequadas e, outras, sequer sabem que são acometidas pelo problema. Por isso, nosso foco enquanto profissionais de saúde da Atenção Primária tem que ser a prevenção”, enfatizou.
A Sesau tem atuado no sentido de contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população alagoana, principalmente daqueles que sofrem com doenças crônicas, como o diabetes. A capacitação desses profissionais da Atenção Primária é uma medida importante para ampliar o conhecimento técnico e promover um tratamento adequado aos pacientes, evitando complicações e prevenindo a amputação do pé.
A promoção dessas ações de capacitação e treinamento reforça o compromisso do governo com a saúde da população, buscando garantir uma assistência de qualidade e a prevenção de complicações decorrentes de doenças crônicas, como o diabetes.
