Os cinco primeiros lugares receberam entre R$ 10 mil e R$ 40 mil, além de troféu, certificado e da publicação da monografia em formato eletrônico. A premiação é promovida pelo Serviço Florestal Brasileiro em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (Enap).
É interessante notar que entre os cinco classificados, quatro são mulheres, demonstrando o protagonismo feminino nesse campo de pesquisa. O primeiro lugar ficou com Ingrid Borges de Lima, de Brasília, com a monografia intitulada “Metodologia para Revisão de Preço de Royalties em Concessão Florestal”.
Durante a cerimônia de entrega do prêmio, o diretor-geral do SFB, Garo Batmanian, ressaltou a importância dos estudos acadêmicos e da ciência para o trabalho do serviço florestal. Ele enfatizou a necessidade de seguir as diretrizes da ciência, afirmando que “esse tipo de prêmio é importante para aperfeiçoar o serviço de concessões florestais no país”.
Batmanian também ressaltou que 22% das monografias analisadas vieram da Região Nordeste, 11% do Norte, e que 48% dos autores são jovens entre 21 e 29 anos. Para ele, isso é fundamental, pois representa o futuro do campo de estudos florestais, no qual os jovens são fundamentais para o avanço desse conhecimento.
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, também esteve presente na premiação. Ela destacou a importância do trabalho de concessão florestal realizado pelo SFB, afirmando que contribui para a busca da meta global de limitar o aumento da temperatura a 1,5 grau Celsius (ºC) acima dos níveis pré-industriais. Ela ressaltou a importância desse trabalho para garantir um futuro para as próximas gerações.
O troféu de madeira recebido pelos vencedores foi elaborado pelo Laboratório de Produtos Florestais. O objeto, que reproduz o formato de uma árvore, utiliza cinco espécies da Floresta Nacional do Jacundá (RO): ipê, roxinho, cumaru-ferro, cumaru-rosa e jequitibá, evidenciando a conexão entre a premiação e a preservação das florestas.
