Ibovespa atinge recorde histórico, fechando acima de 132 mil pontos pela primeira vez

Nesta quinta-feira, o índice Ibovespa, da B3, fechou em alta, registrando pela primeira vez um valor acima de 132 mil pontos. O principal indicador da bolsa brasileira subiu 1,05%, encerrando o dia com 132.182,01 pontos. Esse resultado positivo foi impulsionado pela valorização das ações da mineradora Vale, motivada pelo aumento dos futuros do minério de ferro na Ásia, e por um pregão favorável em Wall Street.

Ao longo do dia, o Ibovespa atingiu a máxima de 132.276,93 pontos e a mínima de 130.822,35 pontos. É importante destacar que o índice vem alcançando recordes de máximas históricas intradiárias e também de fechamento ao longo deste mês. Esse desempenho tem sido influenciado pela perspectiva de corte de juros nos Estados Unidos até 2024, o que tem atraído investimentos estrangeiros para a bolsa brasileira.

Nos Estados Unidos, os principais índices acionários também registraram altas, variando entre 0,9% e 1,3% ao longo do dia. Dados econômicos e de mercado de trabalho divulgados confirmaram as expectativas dos agentes financeiros em relação a cortes de juros por parte do Federal Reserve, o banco central norte-americano, no primeiro semestre do ano que vem.

Já no cenário brasileiro, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que a projeção do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir os juros em 0,5 ponto percentual vale apenas para as próximas duas reuniões do colegiado. As próximas reuniões do Copom estão previstas para janeiro, março e maio do próximo ano. Atualmente, a taxa Selic está em 11,75% ao ano, após quatro reduções consecutivas de 0,5 ponto percentual. No corte mais recente, o comitê indicou que pretende manter o ritmo de redução “nas próximas reuniões”, deixando em aberto a duração do ciclo de baixa.

Em resumo, o índice Ibovespa atingiu um novo patamar histórico, impulsionado pela valorização das ações da Vale e pelo cenário favorável em Wall Street. Além disso, a perspectiva de corte de juros nos Estados Unidos continua atraindo investimentos para a bolsa brasileira, enquanto o Banco Central sinaliza os próximos passos em relação à taxa Selic.

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