A perícia criminal realizada no local foi fundamental para comprovar a materialidade do homicídio. O perito José Veras, do Instituto de Criminalística da Polícia Científica do Estado de Alagoas, foi responsável por examinar a cena do crime. Segundo Veras, a vítima estava em estado avançado de decomposição, e as lesões causadas pelos tiros estavam distribuídas por diferentes partes do corpo.
Durante a perícia, Veras concluiu que o homicídio provavelmente ocorreu em outro local, indicando que o corpo foi desovado no canavial. Essa hipótese foi confirmada após a realização de um levantamento técnico-pericial em uma residência localizada no Bairro Cidade Universitária, em Maceió. Nesse local, foram encontrados diversos vestígios que indicavam a ocorrência do crime, incluindo manchas de sangue que só foram reveladas com o uso de luminol.
Os laudos periciais preparados por José Veras foram elogiados pelo delegado Thiago Prado, que concluiu o caso e encaminhou para o Poder Judiciário, pedindo a prisão do autor do crime. Para Veras, esse trabalho destacou a importância da interação entre as polícias no combate à impunidade, ressaltando que a troca de informações entre as polícias Civil e Científica foi crucial para solucionar o caso.
O perito também fez questão de mencionar a competência de seu colega, o auxiliar de perícia José Ulisses, que desempenhou um papel fundamental no levantamento dos vestígios. Segundo Veras, a colaboração entre as duas polícias e a utilização de técnicas avançadas de análise forense foram fundamentais para a elucidação do crime.
Esse caso exemplifica como a integração e colaboração entre as diferentes forças policiais podem levar a resultados positivos na investigação e solução de crimes. A atuação conjunta da Polícia Científica e da Polícia Civil foi fundamental para garantir a justiça e combater a impunidade.