Velocidade de afundamento do solo da mina 18 da Braskem em Maceió diminui de forma significativa, indica Defesa Civil

O coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió (AL), Abelardo Nobre, anunciou que a velocidade com que o solo da mina 18 da empresa petroquímica Braskem vinha afundando diminuiu “significativamente” nos últimos dias. Segundo Nobre, a constatação, feita por equipes de análise da Defesa Civil municipal, sugere que o solo na região da mina pode estar se estabilizando.

“Aquele cenário de preocupação que tínhamos antes já não existe. O afundamento reduziu significativamente, o que nos leva a entender que o solo pode se acomodar e estabilizar”, afirmou Abelardo, em nota divulgada pela prefeitura da capital alagoana.

Parte da mina 18 se rompeu na tarde do último dia 10, em um ponto sob as águas da Lagoa Mundaú. O instante em que o solo cedeu foi registrado por câmeras de segurança que flagraram o redemoinho que se formou quando a água invadiu a caverna subterrânea resultante de décadas de exploração do sal-gema.

Um equipamento (DGPS, do inglês Sistema de Posicionamento Global Diferencial) que técnicos da Defesa Civil e da Braskem usavam para monitorar movimentações do solo em torno da mina 18 e das áreas desocupadas foi perdido no rompimento. Embora o aparelho substituto tenha sido instalado nas proximidades da mina já no dia seguinte (11), demorou dias para que ele começasse a fornecer dados consistentes sobre a situação do terreno.

De acordo com a Defesa Civil municipal, após dez dias de monitoramento usando o novo equipamento instalado nas proximidades da mina 18 da Braskem, é possível afirmar que a movimentação do solo teve uma significativa redução, afundando alguns milímetros por hora.

Entre a tarde desta sexta-feira (22) e a tarde deste sábado (23), por exemplo, o deslocamento vertical totalizou 2,5 centímetros, ou cerca de 1 mm/hora. A título de comparação, em 29 de novembro, a velocidade de afundamento do solo chegou a 5 centímetros por hora.

Apesar do otimismo, a Defesa Civil e a prefeitura alertam: a população deve evitar transitar pela área desocupada e de navegar em parte da Lagoa Mundaú.

Após semanas de tensão e preocupação, a comunidade e autoridades locais veem com alívio a notícia de que a velocidade do afundamento do solo da mina 18 da Braskem está diminuindo. O anúncio foi feito pelo coordenador-geral da Defesa Civil de Maceió (AL), Abelardo Nobre, que afirmou que o solo na região da mina pode estar se estabilizando.

A constatação foi feita por equipes de análise da Defesa Civil municipal, que monitoram a situação desde o rompimento da mina, no último dia 10. A queda de parte da mina 18, sob as águas da Lagoa Mundaú, gerou preocupações quanto à estabilidade do solo na região. Entretanto, conforme os novos dados obtidos, a velocidade de afundamento tem diminuído consideravelmente nos últimos dias.

Apesar do otimismo, as autoridades locais ainda alertam a população a evitar transitar pela área e navegar em parte da Lagoa Mundaú, devido ao risco ainda presente de instabilidade do terreno.

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