Além disso, a expectativa de redução da inflação se estende para 2024, com o boletim apontando que o ano terminará com uma inflação de 3,91%. Já a expectativa para 2023 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 3,25%, com um intervalo de tolerância entre 1,75% e 4,75%.
Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa a taxa básica de juros (Selic) como principal instrumento. O Comitê de Política Monetária (Copom) já definiu a Selic em 11,75% ao ano para 2023. O mercado financeiro prevê que a Selic encerrará 2024 em 9%, em comparação com a previsão anterior de 9,25%.
Entre março de 2021 e agosto de 2022, o Copom elevou a Selic por 12 vezes consecutivas em um ciclo de aperto monetário. Antes do início do ciclo de alta, a Selic tinha sido reduzida para 2% ao ano, o nível mais baixo da série histórica iniciada em 1986. Por um ano, a taxa foi mantida em 13,75% ao ano por sete vezes seguidas.
O mercado também manteve a previsão do Produto Interno Bruto (PIB) estável, projetando um crescimento de 2,92% para 2023. Para 2024, a previsão do mercado é de um crescimento de 1,52%. A expectativa de queda para a cotação do dólar também se manteve, com a moeda norte-americana fechando 2023 em R$ 4,90, de acordo com o mercado financeiro. Para 2024, a expectativa é estável em R$ 5.
O Boletim Focus é uma ferramenta essencial para acompanhar as expectativas do mercado financeiro, pois fornece valiosas informações sobre os principais indicadores econômicos e suas tendências, como inflação, taxa de juros, crescimento econômico e câmbio. O documento é utilizado por investidores, empresas e autoridades para embasar suas decisões e planejamentos financeiros.