Em entrevista ao programa Repórter Brasil, da TV Brasil, Ricardo Cappelli, ministro da Justiça e Segurança Pública em exercício, afirmou que os setores de inteligência policial estão monitorando possíveis tentativas de abalo à segurança do evento, mas até o momento não há nenhuma informação que indique “alguma preocupação adicional”.
Cappelli também ressaltou que no dia 4 de janeiro será assinado um protocolo de ações integradas com cada polícia assumindo suas responsabilidades, garantindo confiança de que o ato em defesa da democracia será realizado com absoluta segurança e tranquilidade. Além disso, o ministro destacou a importância da regulação das redes sociais, citando recentes ameaças de morte contra o presidente Lula e a invasão do perfil da primeira-dama, Janja Lula da Silva.
Sobre a queda dos índices de violência no país nos dez primeiros meses de 2023, Cappelli relacionou isso à revogação de decretos que flexibilizaram o acesso legal a armas de fogo, afirmando que a diminuição de crimes violentos, como homicídio, feminicídio e latrocínio, foi influenciada por essas medidas. Ele destacou que, com menos armas em circulação, a violência diminui.
O ministro também comentou sobre o combate às milícias no Rio de Janeiro, ressaltando que as investigações que levaram à prisão do miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, continuam para desarticular as conexões e movimentação financeira da organização criminosa. Ele destacou a inaceitabilidade de uma cidade ter uma grande parte de seu território sob controle de uma organização criminosa que ameaça a vida, destrói a economia e desafia o Estado democrático de direito.
Em suma, a segurança pública, a regulação das redes sociais e o combate às milícias foram os principais temas abordados na entrevista do ministro Ricardo Cappelli, que exaltou a importância de ações integradas e precauções para assegurar o evento em defesa da democracia no próximo dia 8 de janeiro.