De acordo com a PCAL, a vítima, uma professora de 29 anos, e seu filho de 7 anos vinham sofrendo ameaças e agressões desde que a mulher se separou do ex-companheiro. Ela possuía uma medida protetiva contra o agressor, que vinha sendo descumprida há meses.
A situação tornou-se ainda mais grave quando o homem tentou atear fogo na residência da vítima. A professora decidiu então instalar câmeras de segurança em seu quintal, mas nem mesmo isso intimidou o agressor. Em dezembro passado, ele conseguiu chegar até a casa da vítima através de um córrego próximo, armado com uma peixeira. Ele arrastou a mulher e a criança pelo rio até um matagal.
O crime chocou os vizinhos, que ouviram os gritos de socorro e acionaram a polícia. Antes da chegada das autoridades, populares conseguiram expulsar o agressor após ele liberar mãe e filho. O indivíduo foi preso em frente à sua oficina mecânica, na área urbana do município, em cumprimento a um mandado expedido pelo poder judiciário.
O juiz plantonista decretou a ordem de prisão após representação da autoridade policial, que alertou para o risco iminente à integridade física da vítima. O criminoso encontra-se detido e à disposição da Justiça.
A Polícia Civil ressalta a importância de denunciar situações de descumprimento de medida protetiva. As denúncias podem ser feitas na delegacia, na justiça, na Defensoria Pública ou pelos telefones de denúncia (181) ou (190).
O caso serve como alerta para a gravidade da violência doméstica e a importância de se buscar ajuda por meio dos canais competentes. A prisão do agressor representa um avanço na luta contra a violência de gênero e reforça a importância da atuação policial na proteção das vítimas.