A enfermeira do Programa Nacional de Imunização (PNI/AL), Laudicéa Vieira, afirmou que as crianças nessa faixa etária podem ir às unidades de saúde para tomar suas doses da vacina, que possuem eficácia e segurança comprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seguem orientações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde para aplicação.
Laudicéa também destacou a disponibilidade da vacina bivalente para os grupos prioritários, que incluem idosos, trabalhadores da saúde, população indígena, ribeirinha, quilombolas, entre outros. A decisão de incluir a vacinação para crianças nessa faixa etária e os grupos prioritários foi baseada no contexto epidemiológico e nas projeções e previsões do comportamento da doença.
O Ministério da Saúde recomenda que as crianças recebam a primeira dose da vacina aos seis meses de idade, a segunda dose aos sete meses e a terceira dose aos nove meses. No entanto, todas as crianças de seis meses a menores de cinco anos não vacinadas ou com doses em atraso poderão completar o esquema de três doses, seguindo o intervalo recomendado de quatro semanas entre a primeira e a segunda doses e oito semanas entre a segunda e a terceira. Crianças que já receberam três doses de vacinas contra a Covid-19 não precisam de doses adicionais neste momento.
A definição dos grupos prioritários considerou as recomendações do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização da Organização Mundial de Saúde (SAGE/OMS). O Ministério da Saúde também levou em conta a vulnerabilidade de alguns indivíduos na realidade brasileira.
Com a inclusão da vacinação para crianças de seis meses a menores de cinco anos e a disponibilidade de doses de reforço para os grupos prioritários, a estratégia de imunização contra a Covid-19 no Brasil busca ampliar a proteção e combater a propagação do vírus. A população é encorajada a buscar informações nas unidades de saúde de seus municípios e seguir as orientações das autoridades de saúde para garantir a proteção contra a doença.