Essa formação foi possível graças ao Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor), em colaboração com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O objetivo do curso é fortalecer temas como a demarcação de terras, além de possibilitar uma educação diferenciada para as comunidades indígenas.
Além dessas instituições, o curso também contou com a parceria do Conselho Indígena Tremembé de Almofala, as secretarias de Educação do Ceará e de Itarema e a Igreja Metodista do Brasil. O termo “Cuiambá” se refere a um suporte feito da cuia da cabaça, onde os Tremembé consomem o mocororó, uma bebida ritual feita do caju.
De acordo com a Capes, por meio de nota, a formação de professores indígenas capacitados como pedagogos interculturais tem contribuído para fortalecer os saberes tradicionais e valorizar os profissionais que estão atuando em sala de aula. Esse tipo de iniciativa busca promover uma educação mais inclusiva e sensível à diversidade cultural das comunidades indígenas.
Essa formação específica é fundamental para garantir que as tradições e conhecimentos indígenas sejam preservados e valorizados dentro do ambiente escolar. Nesse sentido, a conclusão desses 66 educadores representa um avanço significativo no fortalecimento da educação intercultural indígena e na promoção da diversidade dentro do sistema educacional brasileiro.
Dessa forma, surgem melhores oportunidades para que as comunidades indígenas tenham acesso a uma educação de qualidade, que reconheça e respeite suas tradições e costumes, ao mesmo tempo em que os prepara para um futuro profissional sustentável e inclusivo. A formação desses educadores é um passo importante nesse caminho.