Além disso, o Exército informou que instaurou quatro inquéritos policiais militares e outros quatro processos administrativos para apurar possíveis crimes ou desvios de condutas de militares. Após a conclusão das investigações, os inquéritos foram encaminhados à justiça militar, que até o momento condenou um coronel da reserva do Exército.
Por sua vez, a Marinha também se pronunciou sobre o caso, informando que instaurou procedimentos administrativos contra três militares. Um oficial reformado foi alvo de investigação após ser registrado fotograficamente em frente ao Congresso. Além disso, um praça reformado e uma praça da reserva, ambos presos pela Polícia Militar do Distrito Federal, também foram alvo de procedimentos administrativos.
Ambas as instituições ressaltaram seu compromisso com a legalidade e a transparência na prestação de informação à sociedade. O Exército destacou que busca combater a desinformação, enquanto a Marinha afirmou que pauta sua conduta pela fiel observância da legislação, valores éticos e transparência.
A Força Aérea também foi consultada sobre o assunto, mas até o fechamento desta reportagem não havia fornecido uma resposta.
Estes desdobramentos vêm em meio a um cenário de intensa turbulência política no Brasil, com manifestações e pressões sobre as Forças Armadas. A divulgação dos resultados das sindicâncias internas busca trazer mais clareza e transparência em relação aos fatos ocorridos em janeiro, que geraram uma série de questionamentos e debates no país.
