A decisão pela conversão da prisão em flagrante em preventiva foi tomada pelo juiz Laossy Amorim Marquezini, que considerou os “fartos indícios de autoria por parte dos flagranteados” e a necessidade de resguardar a ordem pública. O juiz apontou que há provas da existência dos crimes e indícios suficientes de autoria, o que justifica a prisão preventiva. Ele ressaltou a extrema gravidade do crime e a crueldade com que foi realizado, o que poderia afetar a ordem pública.
Durante a audiência de custódia, o magistrado negou o pedido da defesa dos suspeitos de converter a prisão preventiva em prisão domiciliar. Ele justificou a decisão afirmando que não foi demonstrado que os suspeitos são imprescindíveis aos cuidados especiais de seus descendentes e que não houve comprovação de que estão extremamente debilitados por motivo de doença grave.
O caso chocou a comunidade artística e a população local, levantando questões sobre a segurança e a proteção das mulheres em situações vulneráveis. O episódio trágico também reacendeu debates sobre a integração e acolhimento de imigrantes venezuelanos no país.
As circunstâncias e motivações deste crime ainda são nebulosas, e cabe à justiça investigar e esclarecer os fatos. A prisão preventiva do casal suspeito é um passo importante no processo de busca por justiça para Julieta Inés Hernández Martínez e sua família. A comunidade artística e a sociedade como um todo esperam que o caso seja apurado de forma rigorosa e que os responsáveis sejam devidamente responsabilizados.