Presidente da Câmara dos Deputados cancela participação em cerimônia de aniversário dos atos golpistas de 8 de janeiro devido a problema de saúde familiar

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), cancelou a sua participação em um evento que marcaria o primeiro ano dos atos golpistas de 8 de janeiro, devido a um problema de saúde na família. A cerimônia, que estava marcada para esta segunda-feira (8), no Congresso Nacional, contaria com a presença de autoridades, parlamentares, governadores, representantes da sociedade civil e do Poder Judiciário. O presidente cancelou sua presença na solenidade, mas se manifestou nas redes sociais sobre a invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Em sua publicação, Lira condenou veementemente o ataque e depredação contra o Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF). Ele ressaltou que os responsáveis devem ser punidos com rigor da lei, dentro do devido processo legal. Além disso, enfatizou a importância de repudiar a violência e a destruição, destacando que a liberdade de manifestação e o direito fundamental de protestar não podem se converter em atos violentos.

O presidente da Câmara ainda ressaltou os avanços da Casa no último ano, como o arcabouço fiscal e a reforma tributária, como exemplo do diálogo, busca de consensos e respeito às minorias. Ele encerrou sua manifestação celebrando a democracia e cuidando do futuro do país, enfatizando que a democracia, exercida por cada um dos três poderes nos termos delimitados pela Constituição, é o único caminho possível para o desenvolvimento, prosperidade, geração de emprego e bem-estar dos brasileiros.

Enquanto isso, o Congresso Nacional realizou um ato em comemoração ao primeiro ano dos ataques golpistas de 8 de janeiro, com a presença dos presidentes do Congresso Nacional e do STF, parlamentares, governadores, representantes da sociedade civil e do Poder Judiciário. A solenidade contou com a presença de cerca de 500 convidados.

Além disso, a Câmara dos Deputados inaugurou uma exposição para marcar a data do 8 de janeiro, exibindo fotos da invasão e objetos danificados pelos golpistas. A exposição é uma forma de relembrar os acontecimentos daquele dia, quando os manifestantes marcharam pela Esplanada dos Ministérios pedindo a anulação da eleição presidencial de 2022 por meio de um golpe militar.

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