Em um vídeo gravado por um pescador, é possível ver os peixes mortos na margem da lagoa, além de um relato sobre a interdição da parte da lagoa devido às minas de sal-gema. No entanto, ainda não há uma confirmação oficial de que o rompimento das minas seja a causa direta da mortandade dos peixes. O Instituto do Meio Ambiente (IMA) do Estado de Alagoas esteve no local para coletar amostras e realizar uma análise, que deve esclarecer as circunstâncias do ocorrido.
Kledrson Jorge, o pescador que registrou os vídeos, relatou que já havia visto peixes mortos na lagoa nos dias 28 e 29 de dezembro. Ele expressou sua indignação com a situação, afirmando que as mortes vêm ocorrendo há algum tempo e nenhuma ação efetiva tem sido tomada para solucionar o problema.
Segundo a Braskem, especialistas da Universidade Federal de Alagoas e do Instituto do Meio Ambiente não identificaram alterações significativas no padrão de qualidade da água da lagoa. A empresa declarou que suas atividades na região estão relacionadas ao fechamento dos poços, e não ao despejo de efluentes na lagoa. No entanto, a comunidade local e ativistas ambientais permanecem céticos em relação às declarações da empresa.
A preocupação com o meio ambiente e a saúde da população ribeirinha permanece em pauta, e a busca por respostas e soluções para o problema da morte dos peixes na Lagoa Mundaú continua. A investigação das autoridades competentes é aguardada para esclarecer as circunstâncias que levaram a essa triste situação e buscar responsabilidades. A comunidade e os defensores do meio ambiente permanecem atentos e vigilantes diante desse cenário alarmante.