O desaparecimento do armamento foi detectado em 10 de outubro do ano passado, durante uma inspeção realizada no local. Foi constatada a ausência de 21 metralhadoras, sendo 13 do calibre .50, que têm capacidade para derrubar aeronaves, e oito do calibre 7,62. Até o momento, 19 das 21 metralhadoras foram recuperadas.
Em 19 de outubro, a polícia do Rio de Janeiro conseguiu recuperar oito das armas que estavam no bairro Gardênia Azul, zona oeste da cidade. Dois dias depois, a Polícia Civil de São Paulo localizou outras nove metralhadoras. Em novembro, mais duas armas foram resgatadas no Rio de Janeiro. Contudo, duas continuam desaparecidas.
O Comando Militar do Sudeste divulgou, por meio de nota, que o inquérito policial militar aberto para investigar o caso foi prorrogado pela Justiça Militar da União em caráter excepcional. A decisão se deve ao fato de que o caso requer a produção de uma grande quantidade de elementos e a coleta de informações e pesquisas. O Exército, no entanto, não forneceu detalhes sobre a duração da prorrogação do inquérito, que tramita em sigilo.
A perda e o posterior furto das metralhadoras representam um grande desafio e preocupação para as autoridades militares, que buscam esclarecer o ocorrido e prevenir episódios semelhantes no futuro. O arsenal militar é de extrema importância para a segurança nacional, e a confiança na sua capacidade de proteção e controle de armamentos é essencial para a manutenção da ordem e da soberania do país. O furto das 21 metralhadoras, portanto, é um incidente que necessita de uma investigação minuciosa e de ações efetivas para evitar que situações similares voltem a ocorrer.
