Durante o exercício, os policiais precisaram agir em uma unidade de ensino sob ataque de um atirador ativo, vivenciando na prática os conhecimentos e técnicas trabalhadas durante a semana anterior. Os corredores, pátio e salas de aula foram cenários de feridos, vítimas caídas ao chão, carteiras espalhadas e gritos de terror, com as equipes atuando no ambiente em busca do autor do ataque.
O estágio teve início na segunda-feira, dia 8, e se estendeu por toda a semana, contando com a participação de 43 policiais militares que fazem parte do efetivo da unidade operacional. Durante este período, foram ministradas instruções que iam desde o nível básico até avançado para a atuação em casos de ataques em ambiente escolar.
O conteúdo teórico e prático foi desenvolvido pelo corpo de oficiais e praças do próprio BPEsc, com a participação de membros do Batalhão de Rotam, repassando técnicas e táticas da doutrina de policiamento, bem como a aplicabilidade dessas ações em situações dessa natureza.
O tenente-coronel Eliezer Mendonça, comandante do BPEsc, explicou que o estágio não foi uma ação isolada, mas faz parte de um programa de capacitação constante que visa preparar os policiais para enfrentar crises daquela magnitude. Ele ressaltou que as equipes do batalhão atuam diariamente em ambiente escolar e que, com o apoio do Comando Geral, do Comando de Policiamento da Região Metropolitana (CPRM) e de unidades operacionais, como a Rotam, o objetivo é realizar estágios frequentes para aprimorar o preparo dos policiais para atuar de forma ágil e precisa em situações de grande complexidade.
Dessa forma, o Batalhão de Polícia Escolar encerrou seu estágio com sucesso, demonstrando o comprometimento das forças policiais em garantir a segurança e a proteção das instituições de ensino.
