Mais de 200 ciclistas pedalam em São Paulo em solidariedade aos reféns mantidos pelo Hamas em Israel, incluindo brasileiro sequestrado.

No último domingo (14), mais de 200 ciclistas se reuniram no Parque do Povo, em São Paulo, para participar de uma pedalada em apoio às vítimas dos ataques do grupo terrorista Hamas a Israel, que completou 100 dias. Os participantes vestiam camisetas brancas ou azuis e amarraram fitas amarelas em suas bicicletas para simbolizar o desejo de ver as 128 pessoas que continuam sequestradas pelo grupo retornarem à liberdade. Entre os reféns está o brasileiro Michel Nisenbaum, de 59 anos, sequestrado no dia 7 de outubro no sul de Israel.

Nesse dia, os integrantes do Hamas invadiram o sul de Israel, matando mais de 1.200 civis e capturando 240 pessoas como reféns. Parte dos sequestrados foi libertada durante um cessar-fogo temporário em novembro, mas 128 pessoas seguem em poder do grupo extremista, incluindo crianças, jovens e idosos.

A pedalada, promovida pela Universidade de Haifa, a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp), a Organização Beit Halochem Brasil e a ONG StandWithUs Brasil, também contou com eventos em Brasília, Rio de Janeiro e em outras cidades do mundo, com o apoio da equipe profissional de ciclismo de Israel – Premier Tech.

Antes do evento principal, um grupo de ciclistas profissionais pedalou por 80 km até o Aeroporto de Guarulhos e voltou para participar da jornada. O objetivo da iniciativa foi conscientizar a população sobre a situação dos reféns e pressionar pela urgência em trazê-los de volta para Israel.

O presidente da Fisesp, Marcos Knobel, ressaltou a importância da ação, afirmando que desde o dia 7 de outubro, “nossos corações ainda estão sangrando”. Ele destacou a necessidade urgente de trazer os reféns de volta para casa, enfatizando que entre eles há crianças, idosos e mulheres.

O evento também contou com a participação da equipe profissional de ciclismo de Israel – Premier Tech, que está apoiando outros eventos semelhantes ao redor do mundo. A iniciativa também teve apoio nas redes sociais, com os participantes compartilhando suas fotos e mensagens com a hashtag #RidetoBringThemHomeNow. A pedalada reuniu pessoas de diferentes idades e segmentos da sociedade, demonstrando o apoio e solidariedade à causa.

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