A decisão de fechar o aeroporto para voos comerciais foi anunciada em outubro pela concessionária, que informou ter ajustado a malha aérea e orientado as companhias aéreas a interromperem as vendas de passagens com antecedência, para evitar transtornos aos passageiros.
Além do fechamento atual, estão previstas outras três interrupções para continuidade das obras, nos períodos de 26 a 29 de janeiro, 2 a 5 de fevereiro, e novamente de 23 a 26 de fevereiro. A concessionária ressaltou que o fechamento da pista é parcial e que as operações da aviação geral, como táxis aéreos e transporte aeromédico, não serão impactadas.
As obras no aeroporto fazem parte de um projeto de reforma mais amplo, que inclui a ampliação do saguão, novos portões de embarque, expansão do sistema de manuseio de bagagens, remodelação da praça de alimentação, revisão do sistema de ar-condicionado e substituição da iluminação do estacionamento.
Os investimentos para a modernização do aeroporto estão sendo realizados pela Concessionária dos Aeroportos da Amazônia, uma subsidiária da Vinci Airports, empresa multinacional que arrematou a concessão de um bloco de aeroportos da Região Norte em um leilão realizado em 2021, por R$ 420 milhões. A Vinci Airports informou que tem planos de investir mais de R$ 1 bilhão nos aeroportos que administra na Região Norte, incluindo terminais em Manaus, Porto Velho, Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tabatinga e Tefé.
Com as obras em andamento, a expectativa é de que o Aeroporto Internacional de Boa Vista passe por uma significativa modernização, que irá beneficiar tanto os passageiros quanto as companhias aéreas que operam no terminal. A previsão é de que, ao final do processo, o aeroporto esteja mais bem equipado e preparado para atender às demandas da região.