Em dezembro do ano passado, a arrecadação totalizou R$ 232,22 bilhões, o que representa um crescimento real de 5,15% em relação a dezembro de 2022, descontado o IPCA.
No total, a arrecadação das receitas administradas pela Receita Federal alcançou R$ 2,204 trilhões em 2023, registrando um aumento real de 1,02% descontado o IPCA. O resultado da arrecadação foi influenciado por alterações na legislação tributária e por pagamentos atípicos, especialmente do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL).
De acordo com o Ministério da Fazenda, sem considerar os fatores não recorrentes, haveria um crescimento real de 3,05% na arrecadação do período acumulado e um acréscimo real de 4,54% na arrecadação do mês de dezembro. Os principais fatores que contribuíram para o resultado de 2023 foram o desempenho dos indicadores macroeconômicos, como a produção industrial, massa salarial, importações e venda de bens e serviços.
Além disso, a arrecadação da Receita Previdenciária registrou crescimento real de 5% e o Imposto sobre a Renda Retido na Fonte Capital (IRRF) teve um crescimento real de 21,60%, especialmente nos itens títulos e fundos de renda fixa.
A arrecadação do PIS/Pasep e da Cofins fechou o mês de dezembro em R$ 39,6 bilhões, representando crescimento real de 12,15%. O desempenho foi explicado pelo aumento no volume de vendas e no montante das compensações tributárias.
A Receita Previdenciária alcançou uma arrecadação de R$ 79 bilhões, com crescimento real de 2,92%, devido ao aumento da massa salarial e das compensações tributárias. Por fim, o IRRF-Rendimentos de Residentes no Exterior apresentou uma arrecadação de R$ 10,1 bilhões, representando crescimento real de 8,67%.
Em resumo, a arrecadação total das receitas federais em 2023 foi influenciada por diversos fatores econômicos e tributários, resultando em um aumento real em algumas categorias e uma queda em outras.
