Dólar inverte movimento e fecha em baixa, enquanto bolsa de valores sobe impulsionada pelo minério de ferro

Nesta terça-feira (23), o dólar teve um dia de altos e baixos, chegando a atingir a marca de R$ 5 no início do dia, mas encerrando o dia em baixa, vendido a R$ 4,955. A moeda teve uma queda de R$ 0,028 (-0,66%), revertendo a tendência de alta que vinha se mantendo nos últimos dias.

A volatilidade do dólar é reflexo das incertezas no mercado financeiro, especialmente em relação à política industrial e aos possíveis efeitos sobre as contas públicas. No entanto, o alívio nos mercados internacionais e a venda de divisas contribuíram para a queda da moeda norte-americana.

Enquanto o dólar teve uma trajetória instável, a bolsa de valores apresentou um desempenho positivo, com o índice Ibovespa, da B3, fechando o dia com alta de 1,31%, alcançando os 128.263 pontos. A recuperação do minério de ferro no mercado internacional impulsionou as ações de empresas mineradoras, contribuindo para o avanço da bolsa.

A valorização do minério de ferro também foi responsável por impulsionar a recuperação da bolsa, que havia sofrido uma queda na véspera. O mercado de ações teve um dia de alívio, em contraste com a volatilidade do dólar.

Além disso, as expectativas em relação à política econômica dos Estados Unidos também influenciaram o comportamento do dólar e da bolsa. A possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) adie a redução dos juros da maior economia do mundo até maio gerou impactos no mercado financeiro.

Antes do lançamento do programa Nova Indústria Brasil, o dólar havia apresentado um cenário de alta, mas a melhoria no mercado internacional e a venda da moeda norte-americana por investidores em busca de lucros contribuíram para a reversão desse quadro.

Em suma, o dia foi marcado por oscilações no mercado financeiro, com o dólar encerrando em baixa e a bolsa de valores recuperando-se das quedas anteriores, impulsionada pela valorização do minério de ferro. Este cenário reflete as incertezas e as expectativas em relação à economia global e às políticas dos principais bancos centrais, como o Federal Reserve dos Estados Unidos.

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