A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) enfatizou que o HGE não voltará a operar no sistema de portas abertas para todas as patologias, sem o intermédio da Central Estadual de Regulação de Leitos. Segundo o diretor-geral da unidade, Fernando Fortes Melro, a assistência na rede estadual de saúde foi reestruturada após a construção de seis hospitais, o que possibilitou que o HGE foque apenas nos casos mais graves de urgência e emergência. Outros casos devem ser encaminhados aos ambulatórios, unidades municipais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Essa reestruturação tem permitido que os pacientes de menor gravidade recebam o primeiro atendimento nas UPAs, reduzindo assim o fluxo diário de pacientes na Área Azul do HGE. Marcelo Casado, diretor administrativo do HGE, ressaltou a importância de os pacientes procurarem atendimento em unidades de saúde próximas antes de serem encaminhados ao HGE, para garantir uma maior resolutividade e qualidade nos serviços ofertados.
No entanto, o HGE ainda atende casos de alteração súbita de consciência, obstrução das vias aéreas, convulsões, dor intensa, grandes queimados, entre outros. A equipe multidisciplinar do hospital realiza a classificação de risco dos pacientes antes do registro, a fim de identificar os casos que não podem ser resolvidos em outras unidades de saúde.
Desde dezembro de 2021, o HGE passou a atender de forma regulada os casos de urgência de média e alta complexidade, deixando a Pediatria como porta aberta apenas para pacientes de 0 a 13 anos. O objetivo é garantir que a equipe do HGE esteja mais dedicada aos casos mais graves.
A decisão de manter o atendimento direcionado apenas para casos graves de urgência e emergência no HGE tem sido fundamental para garantir a qualidade do atendimento e a resolutividade nos casos mais graves, conforme destacam os gestores do hospital e da Sesau.
