Em uma coletiva de imprensa, o diretor-geral do HGE, Fernando Fortes Melro, esclareceu que a assistência na rede estadual de saúde passou por uma reestruturação significativa após a construção de seis novos hospitais. Agora, compete ao HGE o acolhimento direto dos casos mais graves de urgência e emergência, enquanto lesões menores, viroses, diarreias e dores de cabeça podem ser avaliados em ambulatórios e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Em suas declarações, Melro ressaltou que o fluxo de pacientes no HGE diminuiu consideravelmente desde a reorganização da rede de saúde. Com o primeiro atendimento de casos menos graves sendo feito nas UPAs, houve avanços significativos na melhoria da estrutura e na qualidade dos serviços oferecidos na Área Azul do HGE.
O diretor administrativo do HGE, Marcelo Casado, alertou para a importância da regulação dos casos, orientando os pacientes a procurarem uma UPA antes de serem direcionados para uma unidade de referência. Ele enfatizou que a medida resultou em uma resolutividade muito maior e mais eficaz.
Além disso, o coordenador médico do HGE, Ricardo Calado, destacou que desde dezembro de 2021, o hospital passou a atender de forma regulada os casos de urgência de média e alta complexidade. Já a Pediatria continua sendo porta aberta para crianças de 0 a 13 anos, mas os pais são aconselhados a buscar atendimento na unidade de saúde mais próxima de suas casas, para que a equipe do HGE possa dedicar-se aos casos mais graves.
Portanto, diante das informações fornecidas pela Sesau e pelos representantes do HGE, fica evidente que os rumores sobre a reabertura do hospital para casos que não são de urgência e emergência são infundados. A atuação do HGE segue alinhada com a Regulação Geral do Estado, e os resultados desse novo modelo de atendimento têm sido satisfatórios para a população.
