O setor de serviços foi o grande destaque, com a criação de 886.256 postos de trabalho formais em 2023. Em seguida, o comércio registrou a abertura de 276.528 novas vagas, seguido pela construção com 158.940, indústria com 127.145 e agropecuária com um saldo de 34.762 postos. O salário médio de admissão no país foi de R$ 2.037,94.
As 27 unidades federativas do Brasil tiveram saldos positivos, com São Paulo liderando o ranking com a geração de 390.719 postos, seguido pelo Rio de Janeiro com 160.570 postos e Minas Gerais com 140.836 postos. As regiões Sudeste, Nordeste e Sul foram as que mais geraram empregos, com destaque para o Nordeste, que teve um crescimento de 5,2% e a geração de 106.375 postos no ano.
Em relação ao perfil dos novos empregados, a maioria das vagas foram preenchidas por homens, com 840.740, enquanto as mulheres ocuparam 642.892 novas posições. A faixa etária com maior saldo positivo foi a de 18 a 24 anos, com a criação de 1.158.532 empregos formais.
Já no mês de dezembro, o Brasil registrou um saldo negativo de 430.159 postos de trabalho com carteira assinada. O último mês do ano teve 1.502.563 admissões e 1.932.722 demissões, com o setor de serviços sendo o mais afetado, registrando um saldo negativo de 181.913 postos. A indústria, construção, agropecuária e comércio também tiveram saldo negativo, resultando nesse resultado geral.
Os números divulgados pelo Caged refletem os desafios e flutuações do mercado de trabalho ao longo do ano de 2023, mostrando a importância de análises detalhadas e constantes para entender as dinâmicas do emprego no país.
