A cerimônia de formalização da concessão ocorreu no Palácio do Planalto e contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo o governo federal, a transferência do controle das rodovias irá resultar em uma redução de 50% no valor dos pedágios pagos pelos motoristas, em comparação com os preços atuais. O governador do Paraná, Ratinho Júnior, destacou que a duplicação de 700 quilômetros de rodovias trará mais segurança, conforto e capacidade de carga para os usuários.
Além disso, as rodovias concedidas dão acesso à região metropolitana de Curitiba, ao litoral do estado e ao Porto de Paranaguá. O ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que estão programados nove leilões para este ano, com previsão de chegar a 35 leilões até 2026.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa, ressaltou que o contrato assinado inaugura um novo modelo de concessões no país, priorizando a oferta da menor tarifa em vez da maior outorga. Ele enfatizou que o governo não utilizará essas licitações para fazer caixa, mas sim para garantir a menor tarifa e melhor serviço para a população.
No entanto, o anúncio da concessão das rodovias também gerou preocupações e críticas por parte de alguns setores da sociedade. A transferência do controle das vias para a iniciativa privada suscitou questionamentos sobre a garantia da qualidade dos serviços e a manutenção dos trechos concedidos.
O novo modelo de concessões no Brasil tem como objetivo atrair investimentos privados para a melhoria da infraestrutura de transportes, reduzindo custos para os usuários e aumentando a segurança e a capacidade das rodovias. Agora, resta acompanhar de perto os desdobramentos e resultados dessa nova abordagem.