O ex-PM estava preso desde 2019, após ser acusado pelo Ministério Público de Alagoas de liderar uma organização criminosa responsável por roubo, invasão a residências, tráfico de drogas e armas. O processo de perda do posto e da patente do militar foi julgado pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, que deliberou pela expulsão do ex-tenente da corporação, considerando-o “indigno do oficialato”.
A demissão foi oficializada em um despacho do governador Paulo Dantas, onde autoriza a lavratura do decreto de demissão ex-officio do militar, conforme decisão judicial da lavra da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas.
A prisão do ex-militar ocorreu durante a Operação Expurgo, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Núcleo de Gestão de Informação, ambos do Ministério Público de Alagoas, em janeiro de 2019. Na ocasião, três policiais militares foram presos, juntamente com outras quatro pessoas. Ao todo, foram cumpridos 21 mandados de prisão, busca e apreensão expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.
A atuação das autoridades no caso evidencia o compromisso com o combate ao crime e a corrupção, bem como a importância de ações enérgicas para coibir a atuação de organizações criminosas dentro das instituições de segurança do estado. A demissão do ex-tenente enfatiza a necessidade de punição dos envolvidos em atividades ilícitas, reforçando a mensagem de que a conduta criminosa não será tolerada no aparato público.