Um caso chocante veio à tona nesta terça-feira (7) em Arapiraca. Um pedreiro foi preso e confessou o rapto e estupro de uma menina de sete anos, ocorridos no dia 21 de janeiro, no município de Rio Largo. Em interrogatório à delegada Teila Rocha, o acusado admitiu o crime e afirmou que se considera um monstro, não compreendendo seus próprios atos.
Segundo o relato do acusado, no dia do crime, após uma ida à padaria e a uma chácara na cidade, ele avistou a menina e uma prima dela andando por uma rua. A criança aceitou o convite do criminoso para andar de moto, mas acabou sendo levada para um canavial, onde ocorreu o estupro. O acusado confessou ter tido relação anal com a vítima e admitiu não se lembrar se houve também relação vaginal.
Após o crime, o pedreiro continuou sua rotina, indo trabalhar no Eustáquio Gomes e em Marechal Deodoro nos dias seguintes. Somente no sábado (27) uma ex-cunhada ligou para ele, questionando se teria visto a foto do suspeito que estava circulando nas redes sociais. A partir daí, o acusado fugiu para Matriz de Camaragibe, onde passou a semana trabalhando.
No entanto, a polícia conseguiu localizá-lo e prendê-lo em Arapiraca, onde ele planejava arranjar trabalho. O acusado teve a prisão decretada e está à disposição da Justiça.
O relato chocante do criminoso e a subsequente prisão têm causado comoção na região, levantando questões sobre a segurança das crianças e as medidas a serem tomadas para evitar que casos como esses se repitam. A polícia também ressalta a importância de denunciar qualquer suspeita de abuso ou rapto de menores, a fim de evitar tragédias como essa.
O pedreiro deve responder criminalmente pelos atos cometidos e agora aguarda o desenrolar do processo judicial. Com a vida da menina e de sua família drasticamente afetada, a justiça deve ser feita para que possam encontrar algum tipo de paz e restauração após essa terrível provação.
