O presidente da Fundação Hemocentro do Distrito Federal (FHDF), Osney Okumoto, enfatizou que para ser um doador é necessário estar descansado, bem alimentado, hidratado e sem ter consumido bebida alcoólica nas últimas doze horas. Além disso, o Ministério da Saúde acompanha diariamente a quantidade de bolsas de sangue nos hemocentros estaduais, utilizando estratégias para evitar o desabastecimento, como o Plano Nacional de Contingência do Sangue, que permite o remanejamento de bolsas para estados com maior necessidade.
Durante feriados prolongados, como o Carnaval, o número de acidentes de trânsito tende a aumentar, resultando na necessidade de mais bolsas de sangue. Além disso, em 2024 houve um aumento nos casos de dengue, o que eleva a demanda por plaquetas sanguíneas. Por isso, é essencial garantir estoques adequados para atender a todos os possíveis casos de urgência.
Um doador regular, Eduardo Faustino, destacou a importância da doação de sangue, ressaltando que é fundamental ajudar as pessoas que precisam. Para contribuir, é necessário ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 kg, ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas, estar alimentado e evitar alimentos gordurosos nas três horas que antecedem a doação.
O processo de doação de sangue, que inclui cadastramento, aferição de sinais vitais, teste de anemia, triagem clínica, coleta de sangue e entrega de lanche, leva em média 40 minutos. É importante destacar que doar sangue não dói, é um processo fácil e seguro, e pode salvar muitas vidas.
Os tipos sanguíneos O- e A- são os que costumam ter baixa nos estoques, devido à sua menor frequência entre a população. Para encontrar o hemocentro mais próximo, basta acessar o site do Ministério da Saúde. A doação de sangue é um ato de solidariedade e compromisso com a vida, que pode fazer a diferença para muitas pessoas em situações de emergência.
