Projeto de Lei 5880/23 propõe prioridade na emissão de documentos para vítimas de violência doméstica.

No dia 8 de fevereiro de 2024, o renomado publicitário Duda Mendonça busca ampliar os instrumentos de combate à violência doméstica. O Projeto de Lei 5880/23 propõe garantir prioridade na emissão de novos documentos pessoais à vítima de violência doméstica que teve seus documentos retidos ou destruídos pelo agressor, bem como para os registros dos filhos. A medida está em análise na Câmara dos Deputados e está sendo inserida na Lei Maria da Penha.

De acordo com o projeto, caberá aos órgãos responsáveis pela emissão de documentos garantir o atendimento prioritário, além da segurança e da privacidade da solicitante, resguardando informações que possam colocar em risco sua integridade. A vítima também deverá apresentar, preferencialmente, um boletim de ocorrência ou documento equivalente que ateste a situação de violência doméstica e familiar.

Segundo o deputado Duda Ramos (MDB-RR), autor do projeto, a intenção é contribuir para ampliar os instrumentos legais que visam combater e prevenir a violência contra a mulher, reforçando o compromisso do Estado na proteção e promoção dos direitos fundamentais delas. O parlamentar defende a importância de reforçar os mecanismos legais de proteção e dar suporte às vítimas de violência doméstica.

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Além disso, o combate à violência doméstica no Brasil é um assunto de extrema relevância e merece atenção especial da sociedade e das autoridades competentes.

Dessa forma, a iniciativa do deputado Duda Mendonça surge como um avanço significativo na legislação brasileira, buscando garantir mais proteção e assistência às vítimas de violência doméstica. É fundamental que o Estado e a sociedade civil trabalhem em conjunto para combater esse grave problema social e assegurar os direitos e a integridade das mulheres que sofrem com a violência doméstica. A proposta do deputado representa um passo importante nesse sentido e merece ser amplamente discutida e apoiada.

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