Projeto de Lei propõe participação da sociedade civil no combate à violência contra a mulher, destacando legitimidade e eficiência nas políticas públicas.

Na última semana, a deputada Laura Carneiro (PSD-RJ) destacou a importância da participação das organizações da sociedade civil nas políticas públicas de enfrentamento à violência contra a mulher. O Projeto de Lei 5145/23, em análise na Câmara dos Deputados, tem como objetivo alterar a Lei Maria da Penha e a lei que autoriza o governo federal disponibilizar o disque denúncia para casos de violência contra a mulher (Lei 10.714/03), para incluir a participação das entidades da sociedade civil.

A proposta visa integrar as entidades da sociedade civil, juntamente com o poder judiciário, o ministério público e a defensoria pública, no esforço para combater a violência contra mulher, por meio de políticas públicas nas áreas de segurança pública, assistência social, assistência jurídica, saúde, educação, trabalho e habitação. A deputada Carneiro ressaltou que a participação dessas entidades pode resultar na redução dos custos dos serviços para o Estado, proporcionando mais eficiência, menos burocracia e maior legitimidade às políticas públicas.

Além disso, a proposta também autoriza que as organizações da sociedade civil colaborem com o Executivo para viabilizar e encorajar as denúncias de violência contra a mulher.

De acordo com a deputada autora do projeto, a proposta oficializa a participação dessas entidades sem fins lucrativos nessa área, conferindo-lhes um papel institucional e possibilitando que contribuam de forma efetiva no combate à violência de gênero.

Quanto à tramitação do Projeto de Lei 5145/23, este será analisado de forma conclusiva pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

A reportagem destaca que a proposta é de extrema importância para o avanço das políticas de enfrentamento à violência contra a mulher, e que a participação ativa da sociedade civil pode representar um passo significativo na efetiva proteção e assistência às vítimas.

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