De acordo com Boulos, a juventude trabalhadora tem reclamado do fato de pagar a matrícula e, posteriormente, as instituições tentarem colocá-los em cursos de segunda opção em vez de devolver o dinheiro gasto. Ele destaca que, quando isso ocorre, o tempo para se matricular em outros cursos já passou, atrasando em pelo menos um semestre o sonho do diploma de graduação.
O texto está em análise na Câmara dos Deputados e propõe a inserção da medida na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Defesa do Consumidor, de Educação, e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Segundo o deputado, o objetivo da medida é proteger os estudantes de possíveis prejuízos causados pela falta de transparência das instituições de ensino superior. Ele destaca que o atraso na formação acadêmica, devido ao cancelamento de cursos sem aviso prévio, pode impactar diretamente no futuro profissional dos alunos.
A proposta de Boulos levanta uma discussão importante sobre a relação entre instituições de ensino e estudantes, buscando garantir uma maior segurança e transparência nesse processo. A preocupação com a qualidade e a efetividade dos cursos superiores é um ponto de destaque nessa iniciativa, que busca assegurar que os estudantes tenham uma experiência educacional satisfatória e sem transtornos financeiros decorrentes da falta de clareza por parte das instituições de ensino.