O relatório ainda aponta que o setor de fabricação de produtos alimentícios foi o que registrou o maior crescimento na geração de empregos formais, com a abertura de 2.495 vagas. Atualmente, o setor conta com um estoque de 51.289 postos de trabalho com carteira assinada. A secretária de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Maria Alice Beltrão, atribui esse crescimento ao trabalho realizado pelo Estado em várias frentes, como incentivos fiscais, investimentos em infraestrutura, segurança, educação e parcerias com novas empresas.
Em dezembro de 2023, o Conselho Estadual do Desenvolvimento Econômico e Social (Conedes) aprovou incentivos fiscais para nove empresas por meio do Programa de Desenvolvimento Integrado do Estado (Prodesin), resultando em um aporte de R$ 29,8 milhões na economia alagoana. O Prodesin, criado pela Lei Estadual nº 5.671, tem como objetivo promover o desenvolvimento econômico do estado, atraindo novos investimentos e estimulando a expansão de empresas já instaladas.
Além disso, a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (Fiea) divulgou um boletim mostrando que a venda industrial avançou 19,32% em outubro de 2023, incluindo os resultados do setor sucroenergético. A estimativa é que o PIB do estado cresça quase 7% em 2023, o maior entre os estados nordestinos, de acordo com o Banco do Nordeste.
Esses números refletem o cenário favorável criado pelo Estado, resultando em um expressivo volume de recursos movimentados pelas empresas em Alagoas. Segundo o Banco do Nordeste, o setor produtivo local contratou R$ 3,713 bilhões em crédito no ano passado, representando um aumento de 134% em relação ao ano anterior. O governador Paulo Dantas destacou que esses resultados positivos são fruto de um trabalho planejado e executado pelo Governo do Estado, voltado para o desenvolvimento econômico e a geração de emprego e renda.