Senador defende restrição das “saidinhas” para detentos violentos e antissociais e critica projetos de ressocialização ineficazes.

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) fez um pronunciamento no Plenário nesta terça-feira (20), onde defendeu a importância de discutir as saídas temporárias de detentos, também conhecidas como “saidinhas”. Ele enfatizou a necessidade de rever os projetos utilizados atualmente para reintegração de detentos à sociedade, argumentando que muitos deles não têm condições de serem ressocializados.

Durante o discurso, o senador defendeu o projeto de lei (PL 2.253/22) que limita a liberação de presos em feriados e datas comemorativas, o qual está em análise no Senado. Para Marcos do Val, é injusto que detentos violentos e antissociais sejam beneficiados por saídas temporárias, já que muitos deles não demonstram capacidade de ressocialização. Ele questionou como é possível reintegrar alguém à sociedade se essa pessoa não apresenta condições para tal.

Além disso, o senador declarou ser a favor do cumprimento integral de pena, sem progressão de regime, para aqueles que demonstram não estar dispostos a evitar reincidência. Ele ainda defendeu a implementação de medidas de isolamento total nos presídios brasileiros e a privação de contato íntimo como punição nos casos de crimes graves. De acordo com o senador, é necessário criar um ambiente de penalidades dentro dos presídios que estimulem os detentos a seguir as regras e a ter um bom comportamento.

Durante sua fala, Marcos do Val também destacou a necessidade de compreender a crueldade das leis do mundo do crime, citando penas como cortes de membros e até a pena de morte para aqueles que possuem dívidas com o tráfico. Ele ressaltou a importância de combater a violência e a impunidade, sempre buscando garantir a segurança da sociedade.

Em resumo, o discurso do senador Marcos do Val teve como objetivo levantar o debate sobre a eficácia das saídas temporárias para detentos, bem como propor alternativas e medidas mais rigorosas para casos de crimes graves. Sua postura reflete a preocupação com a segurança da população e a necessidade de promover um processo de ressocialização mais eficiente para aqueles que cumprem pena no sistema prisional brasileiro.

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