A festividade carioca injetou R$ 5 bilhões na economia, sendo recolhidos R$ 500 milhões em Imposto sobre Serviços (ISS), com o setor de turismo e eventos contribuindo com R$ 40 milhões em ISS. Além disso, foram gerados mais de 50 mil empregos diretos.
O balanço do carnaval foi divulgado nesta quarta-feira (21) pela Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro (Riotur), vinculada à prefeitura da capital fluminense. O presidente da Riotur, Ronnie Costa, celebrou os números recordes e ressaltou o sucesso da infraestrutura, com 60 bailes populares que atraiu milhares de pessoas.
Os blocos de rua no centro da cidade foram os que mais concentraram foliões, com 113 blocos, seguidos por 88 blocos na zona sul. Já a Marquês de Sapucaí teve cerca de 120 mil pessoas por dia em seis dias de desfiles, enquanto o Terreirão do Samba contou com 41 atrações em 10 dias de evento. A Intendente Magalhães registrou 250 mil pessoas em seis dias de desfiles, e os bailes populares atraíram 720 mil pessoas em 60 palcos em quatro dias de evento.
A fiscalização da Lei Seca também marcou presença nos desfiles. No último sábado (17), 52 motoristas foram submetidos ao exame de alcoolemia na Marquês de Sapucaí, e um deles, que estava em um carro da Portela, testou positivo e precisou ser substituído pela escola. A Operação Lei Seca também realizou o maior esquema de fiscalização para garantir a segurança dos desfiles, abordando 8.304 condutores e flagrando 1398 casos de motoristas embriagados em todo o estado durante o período de carnaval.
A Secretaria de Estado de Governo destacou que a taxa percentual de motoristas flagrados dirigindo sob efeito de álcool foi menor em comparação com o ano anterior, mas chamou atenção para as médias percentuais registradas em cidades da Região dos Lagos, como Búzios (42%) e Cabo Frio (35,6%).
