Dentre as ações recomendadas, está a realização de revistas diárias em celas, pátios e demais espaços das penitenciárias localizadas em Brasília (DF), Campo Grande (MS), Catanduvas (PR), Mossoró (RN) e Porto Velho (RO). Além disso, o documento orienta o reforço do corpo de policiais penais, melhorias na iluminação interna e instalação de equipamentos de videomonitoramento e identificação de possíveis rotas de fuga utilizadas pelos detentos.
A determinação foi feita após a fuga de dois presos de alta periculosidade da penitenciária de Mossoró (RN) na semana passada. Os fugitivos, identificados como Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, são membros de uma facção criminosa e respondem por diversos crimes graves, incluindo homicídio, roubo, tráfico de drogas e latrocínio. Até o momento, eles não foram recapturados, e as autoridades estão mobilizadas em uma operação que envolve cerca de 600 agentes de segurança.
A fuga dos detentos de Mossoró foi a primeira registrada no sistema penitenciário federal desde a criação das penitenciárias de segurança máxima em 2006, cujo propósito é isolar líderes de organizações criminosas e presos extremamente perigosos. Diante desse contexto, o ministro Ricardo Lewandowski anunciou medidas para modernizar o sistema de videomonitoramento, ampliar os sistemas de alarmes e sensores de presença, e aperfeiçoar o controle de acesso às unidades, incluindo o uso de reconhecimento facial.
Diante do aumento da tensão dentro do sistema prisional, o Ministério da Justiça e Segurança Pública reforça o compromisso com a segurança e manutenção da ordem nas penitenciárias federais, destacando a necessidade de aprimorar as medidas preventivas e de controle para evitar fugas e garantir a segurança dos agentes penitenciários e da população em geral.