Masp inicia ano dedicado às Histórias da Diversidade com duas novas exposições impactantes no mês de fevereiro

O Museu de Arte de São Paulo (Masp) inaugura neste mês de fevereiro seu ano dedicado ao tema Histórias da Diversidade com a abertura de duas novas mostras. Nesta sexta-feira (23), o público terá acesso à primeira delas, intitulada Gran Fury: arte não é o bastante. Esta exposição apresenta trabalhos do coletivo norte-americano pela primeira vez na América Latina e está em cartaz no primeiro subsolo do museu até o dia 9 de junho. Com curadoria de André Mesquita e assistência de David Ribeiro, a mostra reúne 77 obras do Gran Fury que abordam a crise da Aids nos Estados Unidos entre as décadas de 80 e 90.

O Gran Fury é um coletivo que emergiu em 1988 em Nova York a partir da organização ativista Act Up (Aids Coalition to Unleash Power), formada em 1987 no contexto da crise da Aids nos Estados Unidos. Surgido em um momento em que a comunidade LGBTQIA+ viu seus amigos e familiares serem vítimas da doença, o coletivo se dedicou à conscientização, demandando ações do governo e combatendo o preconceito.

Em paralelo, a sala de vídeo do Masp apresentará três vídeos da artista argentina Masi Mamani/Bartolina Xixa, em cartaz até o dia 14 de abril. Masi Mamani é uma bailarina, performer e artesã que faz parte da comunidade LGBTQIA+ na região de Jujuy, nos Andes argentinos. Suas obras exploram a identidade cultural ancestral e abordam questões sociais e ambientais em uma região marcada pela exploração mineral.

Ao longo de 2024, o Masp se dedicará a apresentar exposições e atividades relacionadas às Histórias da Diversidade LGBTQIA+, promovendo debates e reflexões sobre representatividade e ativismo. O museu oferece entrada gratuita às terças-feiras e nas primeiras quintas-feiras do mês, possibilitando maior acesso à arte e à cultura para todos os públicos interessados. Mais informações sobre as mostras e a programação do museu podem ser encontradas em seu site oficial.

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