O Gran Fury é um coletivo que emergiu em 1988 em Nova York a partir da organização ativista Act Up (Aids Coalition to Unleash Power), formada em 1987 no contexto da crise da Aids nos Estados Unidos. Surgido em um momento em que a comunidade LGBTQIA+ viu seus amigos e familiares serem vítimas da doença, o coletivo se dedicou à conscientização, demandando ações do governo e combatendo o preconceito.
Em paralelo, a sala de vídeo do Masp apresentará três vídeos da artista argentina Masi Mamani/Bartolina Xixa, em cartaz até o dia 14 de abril. Masi Mamani é uma bailarina, performer e artesã que faz parte da comunidade LGBTQIA+ na região de Jujuy, nos Andes argentinos. Suas obras exploram a identidade cultural ancestral e abordam questões sociais e ambientais em uma região marcada pela exploração mineral.
Ao longo de 2024, o Masp se dedicará a apresentar exposições e atividades relacionadas às Histórias da Diversidade LGBTQIA+, promovendo debates e reflexões sobre representatividade e ativismo. O museu oferece entrada gratuita às terças-feiras e nas primeiras quintas-feiras do mês, possibilitando maior acesso à arte e à cultura para todos os públicos interessados. Mais informações sobre as mostras e a programação do museu podem ser encontradas em seu site oficial.