DJ Nega Glicia, pioneira do reggae feminino no Maranhão, falece aos 46 anos após sofrer aneurisma cerebral

A cena musical do Maranhão perdeu uma de suas maiores representantes com a morte de Glicia Helena Silva Landim, mais conhecida como DJ Nega Glicia, no último sábado, aos 46 anos. Considerada pioneira do reggae feminino no estado, Glicia estava internada no Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão (HU-UFMA) após sofrer um aneurisma cerebral.

O Hospital Universitário informou que a paciente deu entrada no dia 20 de fevereiro e, devido à gravidade do quadro clínico, veio a falecer no dia 24. O Museu do Reggae, em sua página no Instagram, lamentou a perda da artista e destacou sua importância como referência no reggae feminino.

O Museu do Reggae é o único equipamento cultural dedicado exclusivamente a esse ritmo musical na cidade de São Luís, o que rendeu à capital maranhense o título de Capital Nacional do Reggae, sancionado pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, no ano passado. A cena reggae no Maranhão sofre uma grande perda com a morte de DJ Nega Glicia, que contribuiu significativamente para a valorização desse gênero.

O sepultamento de Glicia Helena Silva Landim ocorreu no Cemitério Parque da Saudade, em Vinhais, na capital maranhense, no domingo. Familiares, amigos e fãs prestaram suas últimas homenagens à DJ Nega Glicia, deixando claro o legado deixado por ela na música maranhense e no reggae como um todo.

A morte de Glicia Helena Silva Landim deixa um vazio na cena musical do Maranhão e no reggae feminino, mas sua contribuição e sua memória certamente continuarão vivas através de sua música e de tudo o que ela representou para a cultura local.

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