Segundo a defesa, é necessário o impedimento de Moraes, pois ele seria parte interessada no processo. O presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, já havia negado um pedido semelhante na semana passada, alegando que a defesa não apresentou as causas justificadoras previstas em lei para o impedimento do ministro.
Na nova petição protocolada, os advogados reforçam a tese de que Moraes estaria agindo de forma parcial, alegando que ele se colocou como vítima central das supostas ações investigadas. A defesa argumenta que as investigações da Polícia Federal apontam para um plano de golpe de Estado que envolvia a prisão de Moraes, o que geraria um interesse pessoal do ministro no caso.
O recurso apresentado, um agravo regimental, agora aguarda a apreciação de Barroso, que pode rever sua decisão anterior ou levar a questão para deliberação do plenário do STF. As investigações da Operação Tempus Veritatis apontam que Bolsonaro e seus assessores, incluindo militares de alta patente, teriam planejado um golpe de Estado a ser executado após a eleição de 2022.
O embate jurídico entre a defesa de Bolsonaro e Moraes promete continuar gerando polêmica e debates acalorados nos bastidores políticos do país. Enquanto isso, a sociedade brasileira aguarda ansiosamente por novos desdobramentos nesse caso que envolve questões tão sensíveis para a estabilidade democrática do país.