Deputado Lelo Maia destaca a gravidade da exploração e violência sexual contra crianças e adolescentes no Brasil e em Alagoas.

Durante a sessão desta terça-feira, o deputado Lelo Maia, do partido União Brasil, levantou a questão alarmante dos índices de exploração e violência sexual contra crianças em todo o Brasil. Em seu discurso, o parlamentar destacou a gravidade da situação e ressaltou a necessidade de combater esse mal que afeta milhares de crianças anualmente.

Segundo Maia, mais de 500 mil crianças são vítimas de exploração e violência sexual a cada ano no país. Ele alertou que esses números representam apenas 10% do que realmente acontece, uma vez que muitos casos não são denunciados. O deputado enfatizou a importância de a sociedade entender a diferença entre abuso e exploração sexual, destacando que o abuso geralmente ocorre no ambiente familiar, enquanto a exploração envolve o pagamento por serviços sexuais.

Ao citar um exemplo recente de violência sexual ocorrido em Santana de Ipanema, em que um homem foi preso por estuprar a própria prima de 12 anos, Lelo Maia ressaltou a gravidade do problema e a urgência de se tomar medidas para proteger as crianças. Ele também mencionou que a exploração sexual está ligada à vulnerabilidade social e que, devido aos baixos índices de desenvolvimento humano em Alagoas, esse tipo de crime se prolifera no estado.

O parlamentar destacou ainda o trabalho da Polícia Civil de Alagoas no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes, informando que nos últimos 80 dias mais de 21 prisões foram realizadas contra estupradores. Ele enfatizou que a proteção das crianças é um dever de todos, conforme previsto no artigo 70 do Estatuto da Criança e do Adolescente, e concluiu ressaltando a necessidade de medidas públicas para enfrentar essa grave questão social.

Diante da gravidade do problema, Lelo Maia convocou a sociedade a se unir no combate à exploração e violência sexual contra crianças, destacando a importância de um esforço conjunto para proteger os direitos das crianças e adolescentes e garantir um futuro mais seguro e digno para todos.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo