Após uma sessão temática realizada no Plenário na segunda-feira (26), o grupo de trabalho, coordenado pelo médico e deputado federal Dr. Luiz Alberto Ovando (PP-MS), identificou a urgência de uma ação do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco, para interceder junto ao governo federal. O objetivo é solicitar a suspensão da vacinação infantil contra a covid-19, argumentando que a vacina de método mRNA ainda não possui todos os testes de segurança a médio e longo prazos, além dos efeitos colaterais já documentados.
Durante as discussões no Plenário, diversos profissionais da saúde, cientistas, pesquisadores e parlamentares se manifestaram, apresentando argumentos contra a obrigatoriedade da vacinação. O senador Girão enfatizou que o risco de covid-19 em crianças com menos de dez anos é considerado baixíssimo, e citou que a Organização Mundial de Saúde (OMS) não recomenda a imunização obrigatória para menores de cinco anos.
O senador ainda ressaltou que a vacina aplicada nas crianças brasileiras seria a Pfizer Whuan, de 2019, que ele considera obsoleta. Girão expressou sua preocupação com a situação e alegou que o Brasil é o único país do mundo a impor a vacinação infantil contra a covid-19. Segundo ele, a nota técnica que trata da incorporação da vacina no Programa Nacional de Imunizações seria apenas uma orientação e não deveria ser utilizada para obrigar crianças a se vacinarem.
Diante desse cenário, o grupo de trabalho formado no Congresso Nacional aguarda uma ação imediata do presidente da Casa para intervir junto ao governo federal e suspender a obrigatoriedade da vacinação infantil contra a covid-19, colocando em pauta uma discussão relevante e polêmica no cenário político brasileiro.